sábado, 14 de abril de 2012

O MORTAL COMBATE NA CAPELA DE D’APENA

Em um dos precários e terrivelmente quentes alojamentos da nossa Capela, travou-se, pela primeira vez desde o início das obras anuais, o sinistro combate entre aprendizes. Os quatro dias de descanso, em que os aprendizes se viam livres para fazer o que bem quisessem, acarretaram num ruído na comunicação (problema o qual, o lendário guerreiro Eriveltum Sávius já nos havia alertado desde o princípio), que foi o motivo do entrave.

Fomentados pelo desesperado desejo de aniquilar o tédio e de escapar da realidade de provações constantes, os aprendizes telespectadores assistiam com grande entusiasmo a batalhe entre Lavoska de Grandes Nádegas e Brunisa, a japonesa da Coreia, que acabara de chegar em nossa equipe. Oh, sim! Dessa vez, por incrível que pareça, foi a ala feminina que estava transbordando adrenalina pelo santuário da Capela. E que coincidência! O embate mulheril fora travado bem no meio dos ensinamentos sibilantes de Nataja do Barro, a guerreira feminista.

Fazendo uso da arma mais poderosa dos aprendizes, o argumentuns, as combatentes rosnavam com furor e atiravam impropérios disfarçados uma contra a outra. Efusivos, os demais aprendizes presenciavam o embate com olhos e ouvidos atentos, a espera de um “Grand Finale”.

Mas, só para acabar com a expectativa de todos, Nataja de Barro fez sessar (apenas por hora, para nossa alegria) a guerra. Porém já era tarde demais. Lavoska de Grandes Nádegas sucumbiu à tensão do momento e esvaziou-se de gotas salgadas que encharcavam seus olhos, enquanto Brunisa, a japonesa da Coreia, permanecia gélida e intocável.

Alguns aprendizes tomaram partido, outros preferiram a abstenção. Mas, se todos achavam que havia acabado por aí, estavam impreterivelmente enganados. Graças a poderosa arma que a cavaleira Nataja de Barros nos abrigou a domar, o famigerado infortúnio social: “Cara de livro”, a batalha continuou, com estratégias pueris. Dias depois, na aula de treinamento físico, ainda estava evidente o clima de tensão. Em times opostos, Lavoska de Grandes Nádegas e Brunisa, a japonesa da Coreia travaram colisões corporais, que alimentavam reminiscência da “quarta do terror”.

E agora? Como terminará essa guerra letárgica? Será que alguém mais se envolverá? Quem declarará inapetência primeiro? Como terminará o combate? Haverá outras batalhas? Será que vou eu parar de fazer perguntas?

Bem, por hoje é só – ainda preciso conhecer o mais profundo interior dos ácidos nucleicos.

7 comentários:

  1. Muito bom, mas na aula de ed. física elas estavam no mesmo time.

    Danilo

    ResponderExcluir
  2. eu disse que era uma história fictícia.
    Qualquer semelhança com a relaidade é mera coincidência

    ResponderExcluir
  3. Mal chegou e ja ta se sentindo, pra mim lavoska ja ganhou a muito tempo essa guerra.

    ResponderExcluir
  4. Vai dar confusão esse terceiro cometário, kkkkkkkkkk
    Danilo

    ResponderExcluir
  5. Porém, esse terceiro comentário tá super verdadeiro. Sinceramente, viu? Palhaçada aquilo que aquela lá fez, mas enfim. ¬¬' AMEEEEEEEEI O MORTAL COMBATE NA CAPELA DE D'APENA! PERFEITO, HAHA'

    ResponderExcluir
  6. desconfio de quem seja esse terceiro comentário. Dá pra sacar pelo nível, né?
    Realmente, tem gente que não tem um pingo de ética.

    ResponderExcluir